Associação do bairro busca apoio para manter ajuda aos animais de rua

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A Associação dos Amigos dos Animais A3 vem desenvolvendo um trabalho ímpar de cuidados com os animais de rua na Cidade Pedra Branca desde 2017, quando foi fundada. De lá para cá, por iniciativa dos voluntários associados, foram realizadas diversas cirurgias por atropelamento, castrações de animais recolhidos no bairro e adoções bem-sucedidas. Apesar dessas conquistas, a Associação enfrenta dificuldades em função do aumento do número de animais de rua e da redução do número de associados e precisa de apoio urgente para manter as atividades.

“Apesar de todos os esforços da A3, temos tido um avanço no número de cães abandonados no bairro, talvez incrementado pelo problema da pandemia do Covid-19, que trouxe, de uma forma drástica, a fome às comunidades que marcam divisa com o bairro”, avalia Karina  Catafesta, Assessora de Comunicação da A3. Outra possível causa, na sua avaliação, é a prática de alguns moradores da região deixarem seus cães passearem nas ruas desacompanhados, o que provoca o aumento da população de animais de rua e, também, o risco de acidentes e de maus tratos.

Recursos e doações

Fundada em 22 de fevereiro de 2017 por um grupo de cinco moradores da Cidade Pedra Branca com a intenção de compartilhar esforços na redução do problema do abandono de animais no bairro, a A3 iniciou as atividades com 52 sócios contribuintes. “Atualmente, nosso quadro de associados diminuiu drasticamente, em função, principalmente, da dificuldade econômica advinda da pandemia do Covid-19”, afirma Bianca Sturmer, presidente da A3. 

O associado tem papel fundamental na A3, pois todo o trabalho envolve custos mensais de ração, hospedagens, emergências, medicações e hospedagem dos resgatados, entre outros. “A contribuição mensal do associado nos permite manter os animais recolhidos e continuar a ajudar novos casos de abandono”, reforça Bianca, lembrando que não existem órgãos no município da Palhoça que possam recolher cachorros e demais pets abandonados e ou vítimas de maus tratos. Contudo, o trabalho da A3 não é recolher todos os animais das ruas. “Isso seria impossível, seja pelos custos ou pelo trabalho que é feito por voluntários que, muitas vezes, ajudam com recursos próprios”, pondera.

As ações realizadas incluem participação em feiras de adoção, eventos do bairro organizados pela AMO e pela Pedra Branca, entre outras. “Nossas ações parecem inócuas. Porém teria sido bem pior se estivéssemos de braços cruzados. Mesmo enfrentando falta de recursos, temos conseguido minimizar esse problema, conquistando ao longo dos anos números expressivos de ajuda aos animais em situação de rua”, comemora Karina.

Para dar continuidade aos trabalhos, a A3 precisa de recursos financeiros, advindos de mensalidades e de doações e parcerias com empresas que contribuem com a causa “petfriendly”. “Sem esquecer-se das ações que envolvam a participação do poder público, para obtermos um maior alcance  de ajuda na causa animal”, acrescenta.

Conscientização e compromisso

Karina considera que as ações desenvolvidas pela Associação provocam apenas um pequeno impacto positivo no propósito maior da erradicação do problema. “Quebrar tradições e hábitos consolidados através de várias gerações requer toda uma logística que envolva o poder público, as pessoas físicas e jurídicas comprometidas com a causa”, enfatiza.

Em longo prazo, deve-se ir além. “Num plano mais ambicioso e de longo alcance, a conscientização infantil, desenvolvida nas escolas públicas e particulares através de palestras de motivação e esclarecimento”, sugere Karina.

Saiba como ajudar

Para contribuir, você poderá fazer contato com a A3 pelos telefones:  (48) 99166.6652, com Karina, ou pelo telefone (48) 99921.0109, com Bianca, ou mesmo pelo Instagram @a3pedrabranca. Apoie essa causa! 

Categoria:
Notícias

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