O que é uma Smart City?

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Até 1990 o conceito de cidades inteligentes era apenas uma discussão acadêmica, e continua até hoje sendo tema de estudo de teses de doutorado e pauta de reuniões governamentais. Nas últimas décadas, com o avanço da tecnologia e o crescimento populacional, essa realidade mudou e saiu do papel, tornando-se uma prática.


Segundo o site oficial da delegação brasileira da União Europeia, as cidades inteligentes são um misto de capital humano e tecnologia que tem por objetivo a melhoria no desenvolvimento de uma cidade de forma sustentável. As Tecnologias de Informação e Comunicação são utilizadas para viabilizar o crescimento econômico e uma melhora na qualidade de vida, uma boa gestão de recursos naturais e energéticos com participação do Estado.


Uma Smart City tem seis campos de atuação: pessoas, economia, moradia, governo, mobilidade e meio ambiente. Dentro de cada campo existem ações primordiais que tornam um bairro ou cidade, em uma cidade inteligente.


Pessoas – Smart People

Uma cidade inteligente deve motivar as pessoas através da educação, inovação e criatividade, seja para moradores ou para trabalhadores, para serem capazes de desenvolver projetos inovadores e promover qualidade de vida. As pessoas são a prioridade da cidade, logo, deve haver inclusão, acessibilidade, segurança, e demais aspectos que elevam a qualidade social da vida urbana.


Economia – Smart Economy

Uma cidade inteligente deve compreender sua identidade econômica, identificando sua história e as aptidões das pessoas. A partir dessa identificação, ela deve promover ações que valorizem esses aspectos, a fim de que as pessoas expressem seus talentos, obtenham aprendizagem de alta qualidade e desenvolvam seus projetos. Por exemplo, em uma cidade com economia voltada ao turismo, sua administração deve tomar decisões que incentivem os trabalhadores e consumidores dentro do turismo.


Governo – Smart Governance

Para que uma cidade se torne uma cidade inteligente, o governo deve promover a participação público privada, incentivando iniciativas de pesquisa, projetos empreendedores e até mesmo a qualidade de vida no que diz respeito às responsabilidades governamentais. A transparência de um governo está diretamente ligada ao desenvolvimento de cidades inteligentes, pois quanto mais transparente um governo é, maior é a chance do desenvolvimento de cidades inteligentes. Você pode acessar o ranking de transparência do Brasil no Portal de Combate à Corrupção, do Ministério Público Federal, que mostra o índice de transparência entre governos municipais e entre governos estaduais brasileiros.


Meio Ambiente – Smart Environment

A sustentabilidade é essencial para uma cidade inteligente. A administração deve se preocupar com a qualidade do ar, da água, o tratamento de resíduos, a utilização de recursos naturais e de materiais de baixo impacto ambiental. Também está incluída num meio ambiente inteligente a presença de parques, praças, jardins e ambientes que promovem a conexão das pessoas com a natureza.


Moradia – Smart Living

O cidadão da cidade deve se sentir como parte dela. Para isso, é necessário que haja acesso à atividades culturais, atendimento médico, educação e à moradia de qualidade, que envolve tanto a própria estrutura física do lar quanto a localização do mesmo.


Mobilidade – Smart Mobility

Uma cidade inteligente deve promover diferentes formas de transporte aos seus usuários, possibilitando o acesso a diversos pontos diferentes, incluindo transporte público e meios não-poluentes de locomoção.


Uma smart city tem foco nas pessoas, e a partir disso desenvolve as questões econômicas, governamentais, de moradia, meio ambiente e mobilidade para proporcionar cada vez mais qualidade de vida.


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